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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Confissões (livros IV, V e VI) - Santo Agostinho

Livro IV
Santo Agostinho acorrentado às paixões que alimentavam seu orgulho, envolve-se com uma mulher, sua companheira, a quem sentia-se ligado por uma paixão. Surge o interesse pela astrologia, na qual seus pregadores advogam que o homem, na condição de matéria carnal, é pecador e por isso está livre de culpas. O homem não é nada sem Deus. Este é o único e verdadeiro caminho a seguir. A alma humana só está livre da dor quando se fixa no criador. Só é feliz quem ama a Deus e nele ama tanto o amigo quanto o inimigo.

Livro V
Santo Agostinho inicia fazendo um louvor e oferecendo em sacrifício suas confissões. Conta sobre Fausto, bispo maniqueu que admirava, embora usasse de sua grande eloqüência para persuadir muitas pessoas. Santo Agostinho admirava-o, não se deixava convencer pelo conteúdo de seu discurso mas era ávido por aprender sua retórica. Contrapõe fé e ciência. Sem a fé o homem não é feliz, mesmo conhecendo sobre tudo, a verdadeira felicidade está na crença em Deus.
Agostinho reconhece que apenas no Criador a verdade repousa e começa a se desiludir com o maniqueísmo. Em sua chegada a Roma, cai enfermo. Sua mãe, embora longe, rezava por sua recuperação. Quando restabelecido já não se identificava como antes com a doutrina dos maniqueus. Em Milão encontra-se com o bispo Ambrósio, que pelas suas palavras, afasta-se do maniqueísmo, tornando-se catecúmeno na Igreja Católica.

Livro VI
Agostinho narra o encontro com sua mãe em Milão, e a fé e confiança inabalável que esta depositava no criador. Conta à mesma a sua saída do maniqueísmo, embora ainda não fosse católico. Sente grande admiração pelo bispo Ambrósio não conseguindo entender o celibato, pois ainda encontrava-se tomado pelo apego à matéria. Agostinho começa a ouvir a apalavra da verdade, libertando-se aos poucos do efeito das calúnias feitas ao catolicismo pelos antigos companheiros de seita, desvelando agora o verdadeiro sentido da palavra divina que lhe era apresentada; reconhece, assim, as injustas acusações que fizera à fé católica.
Para Santo Agostinho a importância que tem a Sagrada Escritura é que fornece o meio pelo qual Deus guia os homens a crer. Agora reconhece o quão miserável era antes de conhecer a obra divina, pela atração que sentia ao matrimônio, ao reconhecimento e às riquezas. Agostinho revela entender os ensinamentos dos Livros Sagrados, que antes lhes pareciam absurdos, reconhece a vida da alma humana após a morte. Descreve ainda sobre a questão do matrimônio. Em discussão com seu amigo Alípio, acha impossível levar uma vida celibatária. Mônica, sua mãe, insiste em seu casamento, o filho cede a seus apelos e acaba noivando. Depois Agostinho relata a dor da separação de sua companheira e o filho que esta lhe deixou. Revelando que era escravo do prazer, junta-se a uma nova companheira, não ligados pelos laços do matrimônio.

Fonte: SANTO AGOSTINHO. As Confissões. 2ª ed. São Paulo: Edições Paulinas, 1986.

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