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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Confissões (livros I, II e III) - Santo Agostinho

Livro I
O livro se inicia com uma invocação e louvor a Deus. Somente o invoca quem o conhece e nele crê. Não há nada que não exista senão em Deus, de quem tudo provém. Santo Agostinho faz o relato de sua vida do nascimento aos 15 anos de idade. Apresenta dúvidas quanto a vidas passadas, antes do seu nascimento. Reconhece que é pecador por sua preferência pelo jogo e que somente através de Deus procede o bem e o pecado que está no amor pelas coisas mundanas distancia o homem de seu criador, mas este como é bom perdoa a todos.

Livro II
Aos 16 anos Santo Agostinho experimenta uma confusão de sentimentos, não sabendo distinguir o amor sereno do verdadeiro amor. A ferocidade dos desejos e da paixão o leva a vícios que o aproximam cada vez mais dos prazeres mundanos. Mesmo sabendo que o vício é censurável, se entregava a eles. O homem só consegue a verdadeira paz e alegria no Senhor, que tudo criou. O desejo imoderado dos bens é causa do pecado, afastando o homem de Deus. A influência das más companhias levam os seres humanos a cometerem erros que sozinhos não teriam coragem de fazer.

Livro III
Ainda preso às paixões terrenas, Santo Agostinho entrega-se à concupiscência, não consegue sentir a verdadeira pureza do amor, obliterada pelo contato com o mundo sensível. Paradoxo entre o prazer de sentir compaixão e o sofrimento que a causa. Assim sendo, Deus é misericordioso para com os homens, pois se compadece dos seus sofrimentos.
Com a obra Hortênsio, Santo Agostinho começa a passar por uma transformação. Suas aspirações e desejos voltam-se para o desejo à sabedoria e a buscar por Deus, através da filosofia. Seus primeiros contatos com as Sagradas Escrituras lhe trazem uma má impressão, pela simplicidade do estilo da obra, pois sua soberba não lhe permitia um entendimento mais profundo. Diante de sua fraqueza, adere ao maniqueísmo, na qual existem dois princípios eternos: o Bem e o Mal. Não conseguia atingir a verdade em Deus, pois seu espírito era ofuscado pela materialidade do corpo.

Fonte: SANTO AGOSTINHO. As Confissões. 2ª ed. São Paulo: Edições Paulinas, 1986.

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