Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suíça, em 28 de junho de 1712, e faleceu em Ermenonville, nordeste de Paris, França, em 2 de julho de 1778. Foi filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão. O pai sempre dependeu do que ganhava com o próprio trabalho para o sustento da família. Sua mãe foi Suzanne Bernard, filha de um pastor de Genebra; faleceu poucos dias depois de seu nascimento. Rousseau tinha um irmão, François, mais velho que ele sete anos, o qual, ainda jovem, abandonou a família.
Considera-se que o fato de sua mãe ter morrido poucos dias depois de seu nascimento, em conseqüência do parto, tenha marcado Rousseau desde criança. É pelo menos curioso que chamasse "mamãe" sua primeira amante e "tia" à segunda. Foi criado, na infância, por uma irmã de seu pai e por uma ama.
Rousseau não teve educação regular senão por curtos períodos e não freqüentou nenhuma universidade. Em Contignon, na Saboia (França) a duas léguas de Genebra, solicitou ajuda ao pároco católico que o encaminha a uma jovem senhora comprometida a ajudar peregrinos com a pensão que recebia do rei. Esta se chamava Louise (com quem Rousseau viveu), cerca de dez anos mais velha, na plenitude dos vinte, bela de corpo, alegre, dona de belos cabelos louros, para ele mãe e amante (Rousseau se refere a ela sempre como a Sra. Warens ou "mamãe").
Acreditando sofrer de um "polipo no coração", decidiu ir a Montpelier onde soube que poderia ser curado de sua taquicardia. Não precisou chegar lá. Um romance havido com uma companheira de itinerário, à altura de Valence, deixou-o curado. Retornando para casa, Rousseau encontra um rival com quem teria que dividir os amores de Louise. Decepcionado, pensa sair de Chambéri. Em maio de 1740 ele foi para Lyon para tutorar, pelo período de um ano, as crianças de Jean-Bonnet de Mably, irmão mais velho de Étiene Bannot de Condillac e do Abade de Mably, este último um conhecido escritor político. Retorna ainda uma vez a Louise e então decide-se a abandoná-la definitivamente.
Em 1742, estabeleceu-se em Paris, onde fez amizade com os filósofos iluministas, entre os quais estavam Diderot e Condillac. Colaborou na "Enciclopédia" (coordenada por Diderot), escrevendo diversos verbetes.
No início de 1745 ele assumiu vida conjugal com Thérèse le Vasseur, a criada de quarto do hotel onde ele estava morando. Teve com ela, sucessivamente 5 filhos os quais foram todos enviados para um orfanato.
Em 1746, com a morte do pai, Rousseau recebe uma pequena herança e pode sobreviver mais folgadamente. Cultiva sua amizade com Diderot e liga-se a vários outros intelectuais.
Em 1762, Rousseau foi perseguido por conta de suas obras, consideradas ofensivas à moral e à religião, e obrigado a exilar-se em Neuchâtel (Suíça). Três anos depois, partiu para a Inglaterra, a convite do filósofo David Hume.
Retornando para a França em 1767, casou-se finalmente com Thérèse Levasseur em uma cerimônia civil.
Além de escritor e filósofo, Rousseau foi um apaixonado por música. Estudou teoria musical, escreveu duas óperas ("As Musas Galantes" e "O Adivinho da Aldeia") e publicou um "Dicionário de Música".
Retornando para a França em 1767, casou-se finalmente com Thérèse Levasseur em uma cerimônia civil.
Além de escritor e filósofo, Rousseau foi um apaixonado por música. Estudou teoria musical, escreveu duas óperas ("As Musas Galantes" e "O Adivinho da Aldeia") e publicou um "Dicionário de Música".
Principais obras: Discurso Sobre as Ciências e as Artes; Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens; Do Contrato Social; Emílio, ou da Educação; Os Devaneios de um Caminhante Solitário.
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